Bem vindo!

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Sophia de Mello

Posted by: Juℓi Ribeiro in


"Para atravessar contigo
o deserto do mundo"

Para enfrentarmos juntos o terror da morte
Para ver a verdade, para perder o medo
Ao lado dos teus passos caminhei
Por ti deixei meu reino, meu segredo
Minha rápida noite, meu silêncio
Minha pérola redonda e seu oriente
Meu espelho, minha vida, minha imagem
E abandonei os jardins do paraíso
Cá fora à luz sem véu do dia duro
Sem os espelhos vi que estava nua
E ao descampado se chamava tempo
Por isso com teus gestos me vestiste
E aprendi a viver em pleno vento.


O BÚZIO DE CÓS

Este búzio não o encontrei eu própria numa praia
Mas na mediterranica noite azul e preta
Comprei-o em Cós numa venda junto ao cais
Rente aos mastros baloiçantes dos navios
E comigo trouxe o ressoar dos temporais
Porém nele não oiço
Nem o marulho de Cós nem o de Egina
Mas sim o cantico da longa vasta praia
Atlântica e sagrada
Onde para sempre minha alma foi criada.

Sophia de Mello Breyner Andresen

Mais sobre Sophia de Mello Breyner Andresen em:

Turbilhão de sentimentos

Posted by: Juℓi Ribeiro in




TURBILHÃO DE SENTIMENTOS

Seu amor me embriaga como doce vinho.
Em um turbilhão de sentimentos mergulhei.
Em segundos fui ao paraíso e retornei.
Sinto-me como um pássaro no ninho.

Seguro suas mãos, sem medo, sigo o caminho.
A felicidade, a magia, aos sentimentos eu saudei.
Hoje sinto que um tesouro maravilhoso encontrei.
Sem pudores me entreguei ao seu carinho.

A estrada da vida não é mais escura.
Está iluminada pela nossa ternura.
E tudo possui um encanto que aquece.

Nosso encontro foi uma eterna procura.
Como criança feliz e adulto sem censura
O amor em nosso colo adormece.

( Juli Ribeiro )

Soneto publicado no Recanto das Letras
em 27/11/2006Código do texto: T302933


Cântico

Posted by: Juℓi Ribeiro in

Cântico

Não, tu não és um sonho, és a existência
Tens carne, tens fadiga e tens pudor
No calmo peito teu.
Tu és a estrela
Sem nome, és a namorada, és a cantiga
Do amor, és luz, és lírio, namorada!
Tu és todo o esplendor, o último claustro
Da elegia sem fim, anjo! mendiga
Do triste verso meu. Ah, fosses nunca
Minha, fosses a idéia, o sentimento
Em mim, fosses a aurora, o céu da aurora
Ausente, amiga, eu não te perderia!
Amada! onde te deixas, onde vagas
Entre as vagas flores? e por que dormes
Entre os vagos rumores do mar?
Tu Primeira, última, trágica, esquecida
De mim! És linda, és alta! és sorridente
És como o verde do trigal maduro
Teus olhos têm a cor do firmamento
Céu castanho da tarde - são teus olhos!
Teu passo arrasta a doce poesia
Do amor! prende o poema em forma e cor
No espaço; para o astro do poente
És o levante, és o Sol! eu sou o gira
O gira, o girassol. És a soberba
Também, a jovem rosa purpurina
És rápida também, como a andorinha!
Doçura! lisa e murmurante... a água
Que corre no chão morno da montanha
És tu; tens muitas emoções; o pássaro
Do trópico inventou teu meigo nome
Duas vezes, de súbito encantado!
Dona do meu amor! sede constante
Do meu corpo de homem! melodia
Da minha poesia extraordinária!
Por que me arrastas? Por que me fascinas?
Por que me ensinas a morrer? teu sonho
Me leva o verso à sombra e à claridade.
Sou teu irmão, és minha irmã; padeço
De ti, sou teu cantor humilde e terno
Teu silêncio, teu trêmulo sossego
Triste, onde se arrastam nostalgias
Melancólicas, ah, tão melancólicas...
Amiga, entra de súbito, pergunta
Por mim, se eu continuo a amar-te; ri
Esse riso que é tosse de ternura
Carrega-me em teu seio, louca! sinto
A infância em teu amor! cresçamos juntos
Como se fora agora, e sempre; demos
Nomes graves às coisas impossíveis
Recriemos a mágica do sonho
Lânguida! ah, que o destino nada pode
Contra esse teu langor; és o penúltimo
Lirismo! encosta a tua face fresca
Sobre o meu peito nu, ouves? é cedo
Quanto mais tarde for, mais cedo! a calma
É o último suspiro da poesia
O mar é nosso, a rosa tem seu nome
E recende mais pura ao seu chamado.
Julieta! Carlota! Beatriz!
Oh, deixa-me brincar, que te amo tanto
Que se não brinco, choro, e desse pranto
Desse pranto sem dor, que é o único amigo
Das horas más em que não estás comigo.

Vinicius de Moraes

(1913-1980)

Mais sobre Vinícius de Moraes em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vin%C3%ADcius_de_Moraes

Além do arco-íris...

Posted by: Juℓi Ribeiro












"Somewhere Over The Rainbow Lyrics"

by
Israel Kamakawiwo'ole


Em algum lugar além do arco-íris

Lá no alto

Há um lugar do qual

ouvi falar uma vez

Em uma canção de ninar

Em algum lugar além do arco-íris

O céu é azul

E os sonhos que você ousa sonhar

Se realizam de verdade

Um dia vou fazer um desejo para uma estrela

Acordar onde as nuvens estão bem atrás de mim

Onde os problemas se derretem como uma gota de limão

Onde você ultrapassa o alto das chaminés

É lá que você vai me encontrar ...

Em algum lugar além do arco-íris

Pássaros azuis voam

Pássaros voam sobre o arco-íris

Porque, então, porque eu não posso?

Porque nós não podemos?

SINTO A LUZ DA ESPERANÇA

Posted by: Juℓi Ribeiro in


Sinto a luz da esperança

Sinto a luz da esperança,
brilhar na minha alma cansada.
Dentro de mim brinca a criança,
que sonha e procura ser amada.

Levo na bagagem tua lembrança
como as flores e cores da estrada.
Impossível não notar a mudança.
Pelos lábios do amor fui tocada.

Encontrei a ternura em teus braços.
Recomeço seguindo teus passos.
É um sentimento inquieto e profundo.

Envolvendo-me em doces laços.
Dominando feliz todo o espaço
Do meu pequeno e infinito mundo.

( Juli Ribeiro )

Soneto publicado no Recanto das Letras
em 19/11/2006Código do texto: T295425

Recordações

Posted by: Juℓi Ribeiro in ,



















Recordo ainda

Recordo ainda... e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...

Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...

Estrada afora após segui... Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:

Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...

Mario Quintana
(1906-1994)
Mais sobre Mario Quintana em

ETERNIDADE

Queria eternizar teu sorriso,
um minuto de teus carinhos...
O momento em que minha mão toca o seu rosto,
e sente tua alma, tão próxima, tão bela.
Aquela lágrima que caiu,
sincera e pura, plena de amor.
Aquele abraço,
que me lembrou um passarinho,
seguro e feliz no seu ninho.
A sensação de que nada mudaria
que tudo continuaria inocente,
e quente como o teu colo.
Guardei nossas lembranças
e sei que viverás para sempre
nos sonhos que sonhamos juntos
nas esperanças que compartilhamos
nos momentos de amor
que não se perderam
mas que renascem
a cada instante em que vejo
algo belo, colorido, radiante de vida e amor.

( Juli Ribeiro )

Publicado no Recanto das Letras
em 07/10/2006Código do texto: T258344

The Prayer Charlotte Church & Josh Groban

Posted by: Juℓi Ribeiro in , ,


Para vocês:

Meus cantores favoritos
Charlotte Church & Josh Groban.
Em uma apresentação maravilhosa...

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"Eu escrevo sem esperança

de que o que eu escrevo

altere qualquer coisa.

Não altera em nada...

Porque no fundo a gente

não está querendo alterar as coisas.

A gente está querendo desabrochar

de um modo ou de outro..."

( Clarice Lispector )

Mais sobre Clarice Lispector em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Clarice_Lispector

O TOQUE DAS TUAS MÃOS

Posted by: Juℓi Ribeiro in

















O TOQUE DAS TUAS MÃOS


O toque das tuas mãos,
modifica meu pulso.
Acelera as batidas
do meu coração...

E num segundo
a lua reina e flutua
o vento canta na rua.
Tudo fica profundo
na minha alma nua.

Minha pele e a sua se encontram.
Entre mil beijos se enlaçam.
Tudo amor, reage, vibra e canta!
E em cada centímetro renasce.

Na suave palma de sua mão.
Sou mulher, viro menina...
Nada importa, tudo é pouco
Para o nosso amor doce e louco.

( Juli Ribeiro )

Publicado no Recanto das Letras
em 14/11/2006Código do texto: T290728

Mais sobre Juli Ribeiro em:

Poemas infantis

Posted by: Juℓi Ribeiro in


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A AVÓ
A avó, que tem oitenta anos,
Está tão fraca e velhinha! . . .
Teve tantos desenganos!
Ficou branquinha, branquinha,


Com os desgostos humanos.
Hoje, na sua cadeira,
Repousa, pálida e fria,
Depois de tanta canseira:

E cochila todo o dia,
E cochila a noite inteira.
Às vezes, porém,
o bando Dos netos invade a sala . . .

Entram rindo e papagueando:
Este briga, aquele fala,
Aquele dança, pulando . . .
A velha acorda sorrindo,

E a alegria a transfigura;
Seu rosto fica mais lindo,
Vendo tanta travessura,
E tanto barulho ouvindo.

Chama os netos adorados,
Beija-os, e, tremulamente,
Passa os dedos engelhados,
Lentamente, lentamente,

Por seus cabelos, doirados.
Fica mais moça, e palpita,
E recupera a memória,
Quando um dos netinhos grita:

"Ó vovó! conte uma história!
Conte uma história bonita!
" Então, com frases pausadas,
Conta historias de quimeras,

Em que há palácios de fadas,
E feiticeiras, e feras,
E princesas encantadas . . .
E os netinhos estremecem,

Os contos acompanhando,
E as travessuras esquecem,
— Até que, a fronte inclinando
Sobre o seu colo, adormecem . . .

Olavo Bilac
Mais sobre Olavo Bilac em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Olavo_Bilac

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A BORBOLETA

Trazendo uma borboleta,
Volta Alfredo para casa.
Como é linda! é toda preta,
Com listas douradas na asa.

Tonta, nas mãos da criança,
Batendo as asas, num susto,
Quer fuguir, porfia, cansa,
E treme, e respira a custo.

Contente, o menino grita:
"É a primeira que apanho,
"Mamãe! vê como é bonita!
"Que cores e que tamanho!

"Como voava no mato!
"Vou sem demora pregá-la
"Por baixo do meu retrato,
"Numa parede da sala".

Mas a mamãe, com carinho,
Lhe diz: "Que mal te fazia,
"Meu filho, esse animalzinho,
"Que livre e alegre vivia?

"Solta essa pobre coitada!
"Larga-lhe as asas, Alfredo!
"Vê com treme assustada . . .
"Vê como treme de medo . . .

"Para sem pena espetá-la
"Numa parede, menino,
"É necessário matá-la:
"Queres ser um assassino?

" Pensa Alfredo . . .
E, de repente, Solta a borboleta . . .
E ela Abre as asas livremente,
E foge pela janela.

"Assim, meu filho! perdeste
"A borboleta dourada,
"Porém na estima cresceste
"De tua mãe adorada . . .

"Que cada um cumpra sua sorte
"Das mãos de Deus recebida:
"Pois só pode dar a Morte
"Aquele que dá a Vida!"

Olavo Bilac

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O PÁSSARO CATIVO

Armas, num galho de árvore, o alçapão
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
Gaiola dourada;

Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos e tudo.
Por que é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste sem cantar?
É que, criança, os pássaros não falam.

Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens os possam entender;
Se os pássaros falassem,
Talvez os teus ouvidos escutassem
Este cativo pássaro dizer:

"Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro

Da selva em que nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores
Sem precisar de ti!

Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola,
De haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde construído

De folhas secas, plácido, escondido.
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pombas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes?
Solta-me, covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade...
Quero voar! Voar!

Estas cousas o pássaro diria,
Se pudesse falar,
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição,
E a tua mão tremendo lhe abriria
A porta da prisão...

Olavo Bilac

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A BONECA

Deixando a bola e a peteca,
Com que inda há pouco brincavam,
Por causa de uma boneca,
Duas meninas brigavam.

Dizia a primeira: "É minha!"
— "É minha!" a outra gritava;
E nenhuma se continha,
Nem a boneca largava.

Quem mais sofria (coitada!)
Era a boneca. Já tinha
Toda a roupa estraçalhada,
E amarrotada a carinha.

Tanto puxaram por ela,
Que a pobre rasgou-se ao meio,
Perdendo a estopa amarela
Que lhe formava o recheio.

E, ao fim de tanta fadiga,
Voltando à bola e à peteca,
Ambas, por causa da briga,
Ficaram sem a boneca . . .

Olavo Bilac

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Aprendi agostar de Olavo Bilac
com minha avó querida.
Quando eu tinha oito anos
ela achou que era a hora
de me apresentar a poesia.
Me fazia ler em voz alta
e sorria...
Que saudade daquelas
horas de alegria!
Hoje eu sei que
a "poesia era você vovó..."

( Juli Ribeiro )

FOTOS ANTIGAS

Posted by: Juℓi Ribeiro in ,






















FOTOS ANTIGAS

Revendo fotos antigas sinto chegar
todos os sentimentos vividos depressa.
Se eu soubesse teria ido mais devagar.
E cada beijo teria dado sem pressa...

Meu coração parece cansar.
Meu pranto saudoso começa.
Revendo lágrimas e sorrisos sem par,
derramados em suave promessa.

Cada lembrança em mim mora.
Em meu sentimento resplende.
Tudo é mais simples agora.

Em cada foto uma verdade,
que se liberta e me prende.
A saudade, por toda a eternidade...

( Juli Ribeiro )

Publicado no Recanto das Letras
em 09/11/2006Código do texto: T286526


Mais sobre Juli Ribeiro em:
http://www.recantodasletras.com.br/autores/juliribeiro

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Este é um poema de uma poetisa
que sempre me encantou:

INTACTA MEMÓRIA

Intacta memória- se eu chamasse
Uma por uma as coisas que adorei
Talvez que a minha vida regressasse
Vencida pelo amor com que a lembrei.

Sophia de Mello Breyner

Mais sobre Sophia de Mello Breyner em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sophia_de_Mello_Breyner


A BRASA LONGE DO FOGO ESFRIA

Posted by: Juℓi Ribeiro in , ,















"A brasa longe do fogo esfria..."
Mas seu fogo arde eternamente
em um segundo de prazer.
( Juli Ribeiro )

O beijo do Príncipe dos Poetas
tinha que ser assim.
O melhor da sua vida ou talvez o pior,
glória e tormento.

UM BEIJO

Foste o beijo melhor da minha vida,
ou talvez o pior...Glória e tormento,
contigo à luz subi do firmamento,
contigo fui pela infernal descida!

Morreste, e o meu desejo não te olvida:
queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,
e do teu gosto amargo me alimento,
e rolo-te na boca malferida.

Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,
batismo e extrema-unção, naquele instante
por que, feliz, eu não morri contigo?

Sinto-me o ardor, e o crepitar te escuto,
beijo divino! e anseio delirante,
na perpétua saudade de um minuto....

Olavo Bilac(1865-1918)

Mais sobre Olavo Bilac em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Olavo_Bilac


Para vocês:
Fragmentos da poesia Passagem das horas
de Álvaro de Campos.

"Acenderam as luzes, cai a noite, a vida substitui-se.
Seja de que maneira for, é preciso continuar a viver.
Arde-me a alma como se fosse uma mão, fisicamente.
Estou no caminho de todos e esbarram comigo"

Mais sobre Álvaro de Campos em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lvaro_de_Campos



SEPARADOS POR UM OCEANO

Posted by: Juℓi Ribeiro in


















SEPARADOS POR UM OCEANO

Separados por um oceano,
imenso e repleto de saudade.
Seguimos o final de mais um ano.
Envoltos em sonhos de intensa claridade.

Que triste distância, cruel desengano!
A vida nos separou contra a vontade.
Transformando em dor nosso cotidiano.
Distantes um do outro, somos só metade.

Nossas lágrimas, agora são amigas.
Em sorrisos irão se transformar.
No dia que unirem nossas vidas.

Nossas almas já estão unidas,
pelo amor em constante desabrochar.
Em breve amor, não existirão despedidas...

( Juli Ribeiro )

Publicado no Recanto das Letras
em 06/11/2006Código do texto: T283770

Mais sobre Juli Ribeiro em:

JULIETA

Posted by: Juℓi Ribeiro in ,






















J-Juro por tudo no mundo que

U-Um dia irei te buscar


L-Lar de amor e carinho


I-Irei construir para te dar


E-Em meus solitários caminhos


T-Tenho-te como o ninho


A-Amado pelo passarinho que ainda não sabe voar.



( Juli Ribeiro )

Acróstico publicado no Recanto das Letras
em 03/11/2006Código do texto: T280939

Mais sobre Juli Ribeiro em:
http://www.recantodasletras.com.br/autores/juliribeiro

TU ÉS MINHA AMADA ESTRELA

Posted by: Juℓi Ribeiro in




















TU ÉS MINHA AMADA ESTRELA

Meu sonho eu sigo contente.
Para mim não existe mais ninguém.
Adoro-te e meu amor vai além,
do céu em que brilhas eternamente.

Gravei teu olhar na minha mente.
Como posso amar alguém
e morrer de tanto querer bem?
A outra estrela sou indiferente.

Por você as ondas do mar cantam,
e a lua desponta prateada.
Os teus olhos têm a cor do luar.

No céu infinito vou te encontrar.
Tu és minha estrela amada.
Minha luz, meu desejo, meu ar.

( Juli Ribeiro )

Publicado no Recanto das Letras
em 02/11/2006Código do texto: T280450
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