O inverno te levou com as flores
A jovem madrugada traz as andorinhas.
A lua foge emocionada em pranto.
Escuta e sente a saudade em meu canto.
Fecha as pálpebras tristes como as minhas.
Doce era a espera quando tu vinhas.
Suave lembrança eu acalanto.
Apaixonada eu te esperei tanto!
Um sorriso vasto, como o mar tu tinhas.
Nas palavras, a esperança era o motivo.
O inverno te levou com as flores.
Deixou, um gosto de desespero vivo.
Das grandes tempestades tens o brilho.
Tanto tempo semeastes minhas dores?
E hoje: voltas para mim, pássaro cativo...
Juli Ribeiro
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(Juli Ribeiro. http://www.recantodasletras.com.br/autores/juliribeiro).
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Do meu soneto, meu amor fez brinquedo!
Minhas lágrimas refletem raios de prata.
Meu coração quebrou-se de tristeza.
Através da neblina se encontra a beleza.
Mas a dor fere e o laço desata.
Dentro de mim, sentimentos caem como cascata!
Fortes, tristes, mas repletos de delicadeza...
Me revolto, não encontro à pureza.
De minha esperança, a dor faz serenata.
A felicidade voa bela, colorida, em segredo.
Quer pousar, mas não encontra este soneto?
Porque dele, o meu amor fez brinquedo!
As mágoas são sábias e nos ensinam cedo
Que amar, sem ser amado, não é dueto.
Mas o coração apaixonado esqueçe o medo...
Juli Ribeiro
Publicado no Recanto das Letras em 21/01/2007Código do texto: T354258
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Vilarejo |
Dos teus olhos, sou a namorada.
Vieste como a brisa, suavemente.
Juli Ribeiro
Uns sorrisos ternos, doces, companheiros.
Juli Ribeiro
Sinto a fantasia chegar.
Vídeo de fotos da cidade do Recife - PE (a Veneza Brasileira), com efeitos visuais e trilha sonora em três versões do hino de pernambuco (frevo, forró, maguebeach) e uma música de Lenine (Menina dos olhos do mar) e outra de Manuel Bandeira (Recife, cidade lendária) interpretada por Chico Buarque. Consta imagens do Centro do Recife, suas pontes, rio Capibaribe, Palácios, Teatros, Praia de Boa Viagem, Recife Antigo, Museu Francisco Brenand, Instituto Ricardo Brennad (Castelo Brennand) e bairros da cidade. |
Recife Veneza Brasileira e Alexandre Souza
Posted by: Juℓi Ribeiro in Alexandre Souza, Músicas, Recife Quero aqui fazer uma homenagem ao pernambucano Alexandre Souza.
Um grande compositor, poeta telentoso e ser humano maravilhoso.
Apaixonado pela cidade do Recife e por suas raízes.
Ele é o dono do blog "Um coração recifense"
http://alexandresouza1.blogspot.com/Blog
dedicado a divulgação da cultura e musica pernambucana.
O Recife mora no seu coração e o coração do Recife
agradece a ele, por seu amor e dedicação.
Parabéns Alexandre!
O Recife mandou dizer que ama você!
" Orgulho de recifense"
(Frevo canção)
Eu canto feliz esse orgulho de ser recifense
orgulho de andar pelas ruas que andou Edgar
orgulho de ter dividido esse céu com Capiba
orgulho de ter sido um dia amigo de Walmar
Sou Casa amarela Engenho do meio Bongi
Sou o Galo da madrugada abrindo o carnaval
Sou Várzea do Capibaribe na voz de Abissal
Meu coração vira no baque do maracatu
no compasso do caboclinho ele é mais tribal
me deixo levar pelas águas do Capibaribe
e aporto lá no marco zero em pleno carnaval...
Ser feliz aqui é normal
-Alexandre Souza-
Publicado no Recanto das Letrasem 12/10/2006Código do texto: T262805 Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo - Carlos Drummond de Andrade
Posted by: Juℓi Ribeiro in Carlos Drummond de Andrade, Todas as categoriasFoto montagem feita com fotos de Cesar Andrade ao som de "Todo sentimento" na voz de Verônica Sabino. |
Publicado no Recanto das Letras
~Aforismos ~
Como as gaivotas e as ondas se encontram, nos encontramos e nos unimos.
Vão-se as gaivotas voando, vão pairando sobre as ondas; e nós também vamos.
Se de noite choras pelo sol, não verás as estrelas.
A luz do sol me saúda sorrindo.
A chuva, sua irmã triste, me fala ao coração.
Se faço sombra em meu caminho, é porque há uma lâmpada em mim que ainda não foi acesa.
Teu sol sorri nos dias de inverno de meu coração, e não duvido jamais das flores de tua primavera.
Quando o dia cai, a noite o beija e lhe diz ao ouvido:
'Sou tua mãe a morte, e te hei de dar nova vida'.
O mistério da vida é tão grande como a sombra na noite.
A ilusão da sabedoria é como a névoa do amanhecer.
Lemos mal o mundo, e dizemos logo que nos engana.
A borboleta conta momentos e não meses, e tem tempo de sobra.
Quando eu estiver contigo no fim do dia, poderás ver as minhas cicatrizes, e então saberás que eu me feri e também me curei.
Cada criança nos chega com uma mensagem de que Deus ainda não se esqueceu dos homens.
Elogios me acanham, mas secretamente imploro por eles.
~ Rabindranath Tagore ~